Coesão e coerência. Conectores

I) Coesão e coerência

O texto é um conjunto harmônico de elementos, associados entre si por processos de coordenação ou subordinação. Os fonemas (sons da fala), representados graficamente pelas letras, se unem constituindo as palavras. Estas, por sua vez, ligam-se para formar as orações, que passam a se agrupar constituindo os períodos. A reunião de períodos dá origem aos parágrafos. Estes também se unem, e temos então o conjunto final, que é o texto.

No meio de tudo isso, há certos elementos que permitem que o texto seja inteligível, com suas partes devidamente relacionadas. Se a ligação entre as partes do texto não for bem feita, o sentido lógico será prejudicado. Observe atentamente o trecho seguinte.

Levantamos muito cedo. Fazia frio e a água havia congelado nas torneiras. Até os animais, acostumados com baixas temperaturas, permaneciam, preguiçosamente, em suas tocas. Apesar disso, deixamos de fazer nossa caminhada matinal com as crianças.

O trecho é composto por vários períodos, agrupados em dois segmentos distintos. No primeiro, fala-se do frio intenso e suas conseqüências; no segundo, a decisão de não fazer a caminhada matinal. O que aparece para fazer a ligação entre esses dois segmentos? A locução apesar disso. Ora, esse termo tem valor concessivo, liga duas coisas contraditórias, opostas; mas o que segue a ele é uma conseqüência do frio que fazia naquela manhã. Dessa forma, no lugar de apesar disso, deveríamos usar por isso, por causa disso, em virtude disso etc.

Conclui-se o seguinte: as partes do texto não estavam devidamente ligadas. Diz-se então que faltou coesão textual.

Conseqüentemente, o trecho ficou sem coerência, isto é, sem sentido lógico.

Resumindo, podemos dizer que a coesão é a ligação, a união entre partes de um texto; coerência é o sentido lógico, o nexo.

II) Elementos conectores

É extremamente importante, para que se penetre no texto, uma noção segura dos recursos de que a língua dispõe para estabelecer a coesão textual. Aliás, esse termo é ainda mais amplo: qualquer vínculo estabelecido entre as palavras, as orações, os períodos ou os parágrafos podemos chamar de coesão. Toda palavra ou expressão que se refere a coisas passadas no texto, ou mesmo às que ainda virão, são elementos conectores. Os termos a que eles se referem podem ser chamados de referentes. Muita atenção, pois, com os conectores. Eis os mais importantes:

1) Pronomes pessoais, retos ou oblíquos

Ex.: Meu filho está na escola. Ele tem uma prova hoje.

Ele = meu filho (referente)

Carlos trouxe o memorando e o entregou ao chefe.

O = memorando (referente)

2) Pronomes possessivos

Ex.: Pedro, chegou a sua maior oportunidade.

Sua = Pedro (de Pedro)

3) Pronomes demonstrativos

Os demonstrativos estão entre os mais importantes conectores da língua portuguesa. Freqüentemente se criam questões de interpretação ou compreensão com base em seu emprego. Veja os casos seguintes.

a) O filho está demorando, e isso preocupa a mãe.

Isso = O filho está demorando.

b) Isto preocupa a mãe: o filho está demorando.

Isto = o filho está demorando.

Parecidos, não é mesmo? A diferença é que isso (esse, esses, essa, essas) é usado para fazer referência a coisas ou fatos passados no texto. Isto (este, estes, esta, estas) refere-se a coisas ou fatos que ainda aparecerão. Embora se faça uma certa confusão hoje em dia, o seu emprego adequado é exatamente o que acabamos de expor.

c) O homem e a mulher estavam sorrindo. Aquele porque foi promovido; esta por ter recebido um presente.

Aquele = homem

esta = mulher

Temos aqui uma situação especial de coesão: evitar a repetição de termos por meio do emprego de este (estes, esta, estas) e aquele (aqueles, aquela, aquelas). Não se usa, aqui, o pronome esse (esses, essa, essas). Com relação ao exemplo, a palavra aquele refere-se ao termo mais afastado (homem), enquanto esta, ao mais próximo (mulher). Semelhante correlação também pode ser feita com numerais (primeiro e segundo) ou com pronomes indefinidos (um e outro).

4) Pronomes indefinidos

Ex.: Naquela época, os homens, as mulheres, as crianças, todos acreditavam na vitória.

todos = homens, mulheres, crianças

5) Pronomes relativos

Ex.: Havia ali pessoas que me ajudavam.

que = pessoas

No caso do pronome relativo, o seu referente costuma ser chamado de antecedente.

6) Pronomes interrogativos

Ex.: Quem será responsabilizado? O rapaz do almoxarifado, por não ter conferido os materiais.

Quem = rapaz do almoxarifado

7) Substantivos

Ex.: José e Helena chegaram de férias. Crianças ainda, não entendem o que aconteceu com o professor.

Crianças = José e Helena

8) Advérbios

Ex.: A faculdade ensinou-o a viver. Lá se tornou um homem.

Lá = faculdade

9) Preposições

As preposições ligam palavras dentro de uma mesma oração. Em casos excepcionais, ligam duas orações. Elas não possuem referentes no texto, simplesmente estabelecem vínculos.

Ex.: Preciso de ajuda.

Morreu de frio.

Nas duas frases, a preposição liga um verbo a um substantivo. Na primeira, em que introduz um objeto indireto (complemento verbal com preposição exigida pelo verbo), ela é destituída de significado. Diz-se que tem apenas valor relacional. Na segunda, em que introduz um adjunto adverbial, ela possui valor semântico ou nocional, uma vez que a expressão que ela inicia tem um valor de causa. Veja, a seguir, os principais valores semânticos das preposições.

• De causa

Ex.: Perdemos tudo com a seca.

• De matéria

Ex.: Trouxe copos de papel.

• De assunto

Ex.: Falavam de política.

• De fim ou finalidade

Ex.: Vivia para o estudo.

• De meio

Ex.: Falaram por telefone.

• De instrumento

Ex.: Feriu-se com a tesoura.

• De condição

Ex.: Ele não vive sem feijão.

• De posse

Ex.: Achei o livro de André.

• De modo

Ex.: Agiu com tranqüilidade.

• De tempo

Ex.: Retornaram de manhã.

• De companhia

Ex.: Passeou com a irmã.

• De afirmação

Ex.: Irei com certeza.

• De lugar

Ex.: Ele veio de casa.

10) Conjunções e locuções conjuntivas

Conjunção é a palavra que liga duas orações ou, em poucos casos, dois elementos de mesma natureza. Pode-se entender também como a palavra que introduz uma oração, que pode ser coordenada ou subordinada. Não vai nos interessar aqui essa distinção. Se desejar, consulte o nosso livro Português para Concursos.

É sumamente importante para a interpretação e a compreensão de textos o conhecimento das conjunções e locuções correspondentes.

Chamaremos a todas, simplesmente, conjunções.

Da mesma forma que as preposições, as conjunções não têm referentes propriamente ditos. Cumpre reconhecer o valor de cada uma, para que se entenda o sentido das orações em português e, conseqüentemente, do texto em que elas aparecem.

Conjunções coordenativas

São as que iniciam orações coordenadas. Podem ser:

1) Aditivas: estabelecem uma adição, somam coisas ou orações de mesmo valor.

Principais conjunções: e, nem, mas também, como também, senão também, como, bem como, quanto.

Ex.: Fechou a porta e foi tomar café.

Não trabalha nem estuda.

Tanto lê como escreve.

Não só pintava, mas também fazia versos.

Não somente lavou, como também escovou os cães.

2) Adversativas: estabelecem idéias opostas, contrastantes.

Principais conjunções: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, senão, que.

Ex.: Correu muito, mas não se cansou.

As árvores cresceram, porém não estão bonitas.

Falou alto, todavia ninguém escutou.

Chegamos com os alimentos, no entanto não estavam com fome.

Não o culpo, senão a você.

Peça isso a outra pessoa, que não a mim.

Observações

a) Em todas as frases há idéia de oposição. Se a pessoa corre muito, deve ficar cansada. A palavra mas introduz uma oração que contraria isso. O mesmo ocorre com as outras conjunções e suas respectivas orações.

b) Às vezes, a palavra e, normalmente aditiva, assume valor adversativo.

Ex.: Fiz muito esforço e nada consegui, (mas nada consegui)

3) Conclusivas: estabelecem conclusões a partir do que foi dito inicialmente.

Principais conjunções: logo, portanto, por conseguinte, pois (colocada depois do verbo), por isso, então, assim, em vista disso.

Ex.: Chegou muito cedo, logo não perdeu o início do espetáculo.

Todos foram avisados, portanto não procedem as reclamações.

É bastante cuidadoso; consegue, pois, bons resultados.

Estava desanimado, por conseguinte deixou a empresa.

É trabalhador, então só pode ser honesto.

4) Alternativas: ligam idéias que se alternam ou mesmo se excluem.

Principais conjunções: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer.

Ex.: Faça sua parte, ou procure outro emprego.

Ora narrava, ora comentava.

“Já atravessa as florestas, já chega aos campos do Ipu.” (José de Alencar)

5) Explicativas: explicam ou justificam o que se diz na primeira oração.

Principais conjunções: porque, pois, que, porquanto.

Ex.: Chorou muito, porque os olhos estão inchados.

Choveu durante a madrugada, pois o chão está alagado.

Volte logo, que vai chover.

Era uma criança estudiosa, porquanto sempre tirava boas notas.

Observações

a) Essas conjunções também podem iniciar orações subordinadas causais, como veremos adiante.

b) Depois de imperativo, elas só podem ser coordenativas explicativas, como no terceiro exemplo.

Conjunções subordinativas

São as que iniciam as orações subordinadas. Podem ser:

1) Causais: iniciam orações que indicam a causa do que está expresso na oração principal.

Principais conjunções: porque, pois, que, porquanto, já que, uma vez que, como, visto que, visto como.

Ex.: O gato miou porque pisei seu rabo.

Estava feliz pois encontrou a bola.

Triste que estava, não quis passear.

Já que me pediram, vou continuar.

Visto que vai chover, sairemos agora mesmo.

Como fazia frio, pegou o agasalho.

2) Condicionais: introduzem orações que estabelecem uma condição para que ocorra o que está expresso na oração principal.

Principais conjunções: se, caso, desde que, a menos que, salvo se, sem que, contanto que, dado que, uma vez que.

Ex.: Explicarei a situação, se isso for importante para todos.

Caso me solicitem, escreverei uma nova carta.

Você será aprovado, desde que se esforce mais.

Sem que digas a verdade, não poderemos prosseguir.

Contanto que todos participem da reunião, os projetos serão apresentados.

Uma vez que ele tente, poderá alcançar o objetivo.

3) Concessivas: começam orações com valor de concessão, isto é, idéia contrária à da oração principal. Cuidado especial com essas conjunções! Elas são bastante cobradas em questões de provas.

Principais conjunções: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, por mais que, por menos que, suposto que, apesar de que, sem que, que, nem que.

Ex.: Embora gritasse, não foi atendido.

Perderia a condução mesmo que acordasse cedo.

Conquanto estivesse com dores, esperou pacientemente.

Posto que me tenham convidado com insistência, não quis participar.

Por mais que tentem explicar, o caso continua confuso.

Sem que tenha grandes virtudes, é adorado por todos.

Doente que estivesse, participaria da maratona.

Fale, nem que seja por um minuto apenas.

4) Comparativas: introduzem orações com valor de comparação.

Principais conjunções: como, (do) que, qual, quanto, feito, que nem.

Ex.: Ele sempre foi ágil como o pai.

Maria estuda mais que a irmã. (ou do que)

Nada o entristecia tanto quanto o sofrimento de seu povo.

Estava parado feito uma estátua.

Rastejávamos que nem serpentes.

Ele agiu tal qual eu lhe pedira.

Observações

a) Geralmente o verbo da oração comparativa é o mesmo da principal e fica subentendido. É o que ocorre nos cinco primeiros exemplos.

b) As conjunções feito e que nem são de emprego coloquial.

5) Conformativas: principiam orações com valor de acordo em relação à principal.

Principais conjunções: conforme, segundo, consoante, como.

Ex.: Fiz tudo conforme me solicitaram.

Segundo nos contaram, o jogo foi anulado.

Pedro tomou uma decisão consoante determinava a sua consciência.

Carlos é inteligente como os pais sempre afirmaram.

6) Consecutivas: iniciam orações com valor de conseqüência.

Principais conjunções: que (depois de tão, tal, tanto, tamanho, claros ou ocultos), de sorte que, de maneira que, de modo que, de forma que.

Ex.: Falou tão alto que acordou o vizinho.

Gritava que era uma barbaridade. (Gritava tanto...)

Eu lhe expliquei tudo, de modo que não há motivos para discussão.

7) Proporcionais: começam orações que estabelecem uma proporção.

Principais conjunções: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto (em correlações do tipo quanto mais...mais, quanto menos...menos, quanto mais...menos, quanto menos...mais, quanto maior...maior, quanto menor...menor).

Ex.: Seremos todos felizes à proporção que amarmos.

À medida que o tempo passava, crescia a nossa expectativa.

O ar se tornava rarefeito ao passo que subíamos a montanha.

Quanto mais nos preocuparmos, mais ficaremos nervosos.

Quanto menos estudamos, menos progredimos.

Quanto maior for o preparo, maior será a oportunidade.

8) Finais: introduzem orações com valor de finalidade.

Principais conjunções: para que, a fim de que, que, porque.

Ex.: Fechou a porta para que os animais não entrassem.

Trarei minhas anotações a fim de que você me ajude.

Faço votos que sejas feliz. (= para que)

Esforcei-me porque tudo desse certo. (= para que)

9) Temporais: introduzem orações com valor de tempo.

Principais conjunções: quando, assim que, logo que, antes que, depois que, mal, apenas, que, desde que, enquanto.

Ex.: Cheguei quando eles estavam saindo.

Assim que anoiteceu, fomos para casa.

Sentiu-se aliviado depois que tomou o remédio.

Mal a casa foi reformada, a família se mudou.

Hoje, que não tenho tempo, chegaram as propostas.

Estávamos lá desde que ele começou a lecionar.

Enquanto o filho estudava, a mãe fazia comida.

10) Integrantes: são as únicas desprovidas de valor semântico; iniciam orações que completam o sentido da outra; tais orações são chamadas de subordinadas substantivas.

São apenas duas: que e se

Ex.: É bom que o problema seja logo resolvido..

Veja se ele já chegou.

Obs.:As palavras que e se, nos exemplos acima, iniciam orações que funcionam, respectivamente, como sujeito e objeto direto da oração principal.

Observações finais

a) Apesar de e em que pese a são locuções prepositivas com valor de concessão. Ligam palavras dentro de uma mesma oração ou introduzem orações reduzidas de infinitivo.

Ex.: Apesar do aviso de perigo, ele resolveu escalar a montanha.

Apesar de ventar muito, fomos para a pracinha.

Em que pese a vários pedidos do gerente, o caixa não fez serão.

Em que pese a ter treinado bem, foi colocado na reserva.

b) Algumas conjunções coordenativas às vezes ligam palavras dentro de uma mesma oração.

Ex. Carlos e Rodrigo são irmãos.

Não encontrei Sérgio nem Regina.

Comprarei uma casa ou um apartamento.

Casos especiais

Você deve ter percebido que algumas conjunções têm valores semânticos diversos. Vamos destacar algumas abaixo. A classificação de suas orações depende disso, porém o mais importante é o sentido da frase.

Mas

a) Coordenativa adversativa

Ex.: Pediu, mas ninguém atendeu.

b) Coordenativa aditiva (seguida de também; eqüivale a como)

Ex.: Não só dá aulas, mas também escreve. (= Dá aulas e escreve)

a) Coordenativa aditiva

Ex.: Voltou e brincou com o cachorro.

b) Coordenativa adversativa

Ex.: Leu o livro, e não entendeu nada. (= mas)

Pois
a) Coordenativa conclusiva

Ex.: Trabalhou a tarde inteira; estava, pois, esgotado. (= portanto)

b) Coordenativa explicativa

Ex.: Traga o jornal, pois eu quero ler.

c) Subordinativa causal

Ex.: A planta secou pois não foi regada.

Como

a) Coordenativa aditiva

Ex.: Tanto ria como chorava. (= Ria e chorava)

b) Subordinativa causal

Ex.: Como passou mal, desistiu do passeio. (= Porque)

c) Subordinativa comparativa

Ex.: Era alto como um poste. (= que nem)

d) Subordinativa conformativa

Ex.: Alterei a programação, como o chefe determinara. (= conforme)

Porque

a) Coordenativa explicativa

Ex.: Não faça perguntas, porque ele ficará zangado.

b) Subordinativa causal

Ex.: As frutas caíram porque estavam maduras.

c) Subordinativa final

Ex.: Porque meu filho fosse feliz, fui para outra cidade. (= para que)

Uma vez que

a) Subordinativa causal

Ex.: Fiz aquela declaração uma vez que estava sendo pressionado. (= porque)

b) Subordinativa condicional

Ex.: Uma vez que mude de hábitos, poderá ser aceito no grupo. (= Se mudar de hábitos)

Se

a) Subordinativa condicional

Ex.: Se forem discretos, agradarão a todos. (= Caso sejam discretos)

b) Subordinativa integrante

Ex.: Diga-me se está na hora.

Desde que

a) Subordinativa condicional

Ex.: Desde que digam a verdade, não haverá problemas.

b) Subordinativa temporal

Ex.: Conheço aquela jovem desde que ela era um bebê.

Sem que

a) Subordinativa condicional

Ex.: Não será possível o acordo, sem que haja um debate equilibrado. (= se não houver...)

b) Subordinativa concessiva

Ex.: Sem que fizesse muito esforço, foi aprovado no concurso. (= Embora não fizesse...)

Porquanto

a) Coordenativa explicativa

Ex.: Ele deve ter chorado, porquanto seus olhos estão vermelhos.

b) Subordinativa causal

Ex.: Ficamos animados porquanto houve progresso no

tratamento.

Quanto

a) Coordenativa aditiva

Ex.: Eles tanto criticam quanto incentivam. (= Eles criticam e incentivam)

b) Subordinativa comparativa

Ex.: Ele se preocupa tanto quanto o médico.

Que

a) Coordenativa adversativa

Ex.: Diga tal coisa a outro, que não a ele. (= mas não a ele)

b) Coordenativa explicativa

Ex.: Faça as anotações, que você estudará melhor.

c) Subordinativa causal

Ex.: Nervoso que se encontrava, não conseguiu assinar o documento.

d) Subordinativa concessiva

Ex.: Sujo que estivesse, deitaria na poltrona. (= embora)

e) Subordinativa comparativa

Ex.: É mais trabalhador que o tio.

f) Subordinativa consecutiva

Ex.: Era tal seu medo que fugiu.

g) Subordinativa final

Ex.: Ele me fez um sinal que eu não dissesse nada. (= para que)

h) Subordinativa temporal

Ex.: Agora, que já tomaste o remédio, sairemos. (= quando)

I) Subordinativa integrante

Ex.: Queria que todos fossem felizes.

Fonte: Ebah
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgE-EAH/800-questoes-interpretacao-textos < acessado em 23/08/15 às 2321h>)